Escrito em forma de trabalho acadêmico, o romance "Heteronímia maldita" aborda a relação do narrador-personagem com seus heterônimos Humberto e Isadora, seu sonho de entrar para a vida acadêmica através de sua tese sobre Fernando Pessoa e seu gradativo processo de destruição. É dividido em 5 partes: "Introdução", "A heteronímia", "O projeto", "Personificação e desgraça" e "Epílogo". Na "Introdução", o narrador-personagem diz a que se propõe falar. Na segunda parte, “A heteronímia”, o narrador fala sobre sua solitária infância onde se dedicava em tempo integral à leitura e a escrever seus primeiros versos tendo apenas Humberto e Isadora como amigos, amizades, que desde o princípio, nunca foram compreendidas por seus familiares, nem vizinhos, nem colegas de escola, sempre lhe vendo como uma pessoa insana, com problemas mentais até a sua passagem pela faculdade, docência e os fracassos de seu casamento, carreira literária, acadêmica e o meu conseqüente isolamento do mundo. Em “O projeto”, destaca a sua tentativa de ingressar na vida acadêmica, onde, por admirar as pessoas utópicas e por ser apaixonado pela obra de Pessoa, tem a pretensão de ingressar no Mestrado em Literatura Portuguesa com o projeto de dissertação intitulado A utopia na obra de Fernando Pessoa como onde faz uma abordagem sobre alguns aspectos utópicos na obra de Fernando Pessoa, enfatizando os seus heterônimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis, bem como a sua poesia ortônima, dando enfoque à Mensagem. Em “Personificação e desgraça”, descreve os problemas mais graves que a sua heteronímia, lhe causa sendo até acusado de estupro. O "Epílogo", põe em cheque os limites entre realidade e devaneio.


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